Avançar para o conteúdo principal

ECONOMICAMENTE ESCREVENDO


Num mercado global de trabalho, as expectativas dos jovens, essencialmente, os licenciados são de procurar além fronteiras uma qualidade de vida que à priori sabem que não irão usufruir em Portugal. O facto da actual conjuntura económica e social assim o impõe.
Esta questão não circunscreve-se só aos jovens licenciados, mas também ao desmantelamento da classe média.
Uma sociedade empobrecida, procura na emigração a solução para a estabilidade financeira, ninguém quer carregar com a "cruz" do empobrecimento.
Retornando à questão inicial dos jovens licenciados, estes quando ingressam no ensino superior uma parte já têm em mente a emigração.
As famílias investem nos estudos dos filhos e em determinados casos por dificuldades económicas das famílias, os jovens procuram um trabalho em part-time para poderem sustentar as propinas.
É neste quadro de incertezas económicas e sociais que, os jovens licenciados procuram no estrangeiro a porta de entrada para o seu sucesso profissional e consequentemente, o seu bem-estar social e pessoal. A perspectiva do trabalho precário sustentada no trabalho de baixos salários, associado ao problema do desemprego leva as famílias a procurarem alternativas. Esta problemática leva a que muitas famílias sigam pela via da emigração.
Esta situação empobrece o país: No caso dos jovens licenciados o país perde a mais-valia do conhecimento e do saber, na questão das famílias estas têm despesas com a educação dos filhos e no fim os beneficiados são os países que os acolhem.
Diz o ditado popular: " Há mais marés do que marinheiros "

A minha opinião
Carlos Sameiro

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OPINIÕES

Futebol sem caneleiras De Domingo a Domingo, os vários canais de informação da TV cabo promovem programas sobre o futebol. Gosto de ver um jogo de futebol, aliás de ver um bom jogo de futebol. O futebol é para ser jogado e comentado de forma sucinta  de maneira a informar as incidências do jogo. Facto é que, após os jogos, os mesmos são "alvo" desses programas onde verifica-se falta de isenção, como ainda padece do rigor informativo. Considero que esses programas servem para expor o "clubismo agudo" do painel de comentadores. Em determinado momento são mais do mesmo, são programas extensos e com uma perspectiva tautológica.  É óbvio que futebol é emoção, tal facto provoca em nós um princípio de irracionalidade e de subjectividade, cada um " defende a sua dama". Esses programas em determinadas ocasiões, são o exacerbar de cada comentador.  (In)formar, é formar pessoas, porque informar é: elucidar, esclarecer, dar a saber, dar a conhecer. Outr

OPINIÕES

O fenómeno do bullying não é recente. Actualmente e pelo facto dos meios de comunicação social enfatizar o acontecimento, torna-o mais pertinente. É legitimo o alerta social a este drama escolar. Na perspectiva de Educador Social analiso o bullying, como um fenómeno transversal à sociedade escolar. É uma atitude para demonstrar um domínio de poder, ou seja, de possível poder perante o outro. Falso  poder, porque sucede de irracionalidade e do absurdo.  As crianças ou jovens ficam numa situação de inferioridade e de humilhação. Não consigo compreender quando uma criança ou jovem, ao humilhar o seu colega, com uma atitude de violência e de discriminação, pensa estar numa situação de superioridade. A prática do bullying é a causa-efeito de uma sociedade cada vez mais violenta. É a demonstração da "lei do mais forte", mas sem o ser . Condeno o bullying , considero um caso para análise psicossocial. Implica a intervenção e a prevenção de um trabalho técnico: psicólogos, assi